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Entorse de tornozelo

ENTORSE DE TORNOZELO

 

Conheça os graus, exames e tratamento dessa lesão

A entorse é todo movimento abrupto (com maior ou menor energia de trauma), que provoca estiramento e/ou ruptura de ligamentos de uma articulação. Essa é uma das lesões musculoesqueléticas mais encontradas na população ativa, normalmente envolvendo os ligamentos laterais do tornozelo. Ocorre com maior frequência nos atletas de corrida, futebol, basquete e vôlei, correspondendo a cerca de 10% a 15% de todas as lesões esportivas.

Incidência

No Reino Unido, ela acontece em uma a cada 10.000 pessoas da população geral, o que determina cerca de 5.000 lesões por dia. O mecanismo de lesão habitual é o de virar o pé para dentro com flexão do tornozelo para baixo, numa intensidade além do normal, que acontece geralmente ao pisar em terreno irregular ou degrau, ou ainda quando o atleta é desequilibrado no momento de uma aterrissagem após um salto.
Graus

Didaticamente a classificação de entorse de tornozelo é baseada no exame clínico da área afetada, e divide-se em três tipos:

- Grau 1 - estiramento ligamentar simples
- Grau 2 - lesão ligamentar parcial
- Grau 3 - lesão ligamentar total

O quadro clínico encontrado é de dor, com edema localizado na parte anterior e lateral do tornozelo, hematoma mais evidente após 48 horas e dificuldade para andar. Quanto mais grave a lesão, mais evidentes ficam os sinais.
Exames

Quanto aos exames complementares devemos iniciar com as radiografias simples do tornozelo e outros exames, como tomografia e ressonância magnética, quando necessário - nas suspeitas de lesões extensas dos ligamentos e/ou fraturas como também na suspeita de lesões de osso e cartilagem.

Tratamento

O tratamento deste tipo de lesão deve ser instituído imediatamente e vai depender do grau e extensão das lesões. Nas entorses leves o tratamento é sintomático, com restrição de movimentos com imobilização removível por curto período de tempo. Nas entorses mais graves, o paciente deverá permanecer com movimentos restritos por mais tempo (14 dias ou mais), iniciando tratamento fisioterápico, que será muito importante para completa reabilitação e prevenção de instabilidades.

O atleta deve também evitar esportes com impacto, como a corrida, de quatro a seis semanas. Esportes aquáticos leves, alongamentos e fortalecimento sem o envolvimento do tornozelo estão liberados. Nos casos de fraturas o tempo de imobilização é de seis a oito semanas (a depender da fratura) ou cirurgia.

Nas equipes profissionais de futebol de basquete e vôlei, por exemplo, existe um trabalho preventivo para este tipo de lesão. Isso reduz sua incidência - que, mesmo assim, continua alta - evitando prejuízo para as equipes em momentos importantes dos campeonatos disputados.


Fonte: www.fisioterapia.com
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